Índios da etnia Bakaíri estão mantendo um engenheiro civil refém dentro da aldeia deles, a 100 km do centro de Paranatinga, município a 411 km de Cuiabá. O engenheiro foi identificado como Jean Carlos de Ávila.
Correção: Inicialmente, a Prefeitura de Paranatinga havia informado que um mestre de obras também estaria sendo mantido preso na aldeia. Mas, às 15h [16h no horário de Brasília], o município corrigiu a informação e disse que os índios mantém somente o engenheiro refém.
À reportagem, o município relatou não ter informações sobre as condições em que o engenheiro está sendo mantido na aldeia. Representantes da administração municipal, da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Ministério Público Federal (MPF) estão na aldeia e tentam negociar a soltura do refé.
A vítima presta serviço para a Prefeitura de Parantinga e se deslocou até a aldeia na manhã de quinta-feira (22) para vistoriar a obra de uma escola municipal, que está inacabada. Desde então, foi impedido de deixar a aldeia.
Os índios afirmam que o ato é uma forma de protesto devido a demora na construção da escola. A obra teve início em dezembro de 2014 e, até hoje, não foi finalizada.